LUTO

Morre, em São Paulo, Leonildo Rocha – O Léo da Leolar

                             

O diretor-presidente do Grupo Leolar, Leonildo Rocha – O Léo da Leolar,  faleceu no Hospital Sírio-Libanês (São Paulo), para onde foi levado, semana passada, depois de se sentir mal em sua residência, na capital federal. O corpo foi trasladado para Marabá noite passada, com horário de chegada por volta da meia-noite, e foi conduzido à Catedral, na Velha Marabá, Folha 16, onde ele mais gostava de congregar. O Enterro aconteceu na tarde de hoje por volta das 17h desta quinta-feira, 4, no cemitério da Saudade.

Enfermidade:

O empresário lutava para vencer uma leucemia, que vem a ser um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. A leucemia se desenvolve na medula óssea, parte do corpo que produz as células sanguíneas, (células vermelhas, células brancas, e plaquetas). Um organismo com leucemia produz exageradamente certos tipos de glóbulos brancos, chamados blastos (células muito jovens), causando infecções, anemia e sangramento excessivo.

História de vida:

Leonildo Rocha tinha 56 anos de idade, filho de Ieda e Onildo Rocha, o empresário marabaense teve oito irmãos, dois falecidos: Maurício, Léo, Mírtes, Lieda, Liana, Marta, Munir, e Havana.

O empresário era casado com Shirley Rocha, com quem teve três filhos: Andrei, Andressa e André. Ultimamente, Léo, embora enfermo, vivia intensamente a chegada da primeira neta – Júlia, filha do casal Mariana e Andrei. O empresário era um visionário e tinha um vasto círculo de amizades no meio empresarial do Pará. Há aproximadamente 25 anos, Leonildo, considerado um visionário, instalou em Marabá a primeira loja de eletrodomésticos e viu o negócio se expandir em pouco tempo, até tornar-se a maior do ramo e extrapolar a fronteira do município.

Hoje, o Grupo Leolar possui uma rede de mais de 40 lojas de móveis e eletrodomésticos espalhadas pelo interior do Pará. Diversificou os negócios ao investir no ramo de siderurgia e já planejava construir uma estrada de ferro própria para trazer minério de Canaã dos Carajás para o Distrito Industrial de Marabá.

O Pátio Shopping Marabá, inaugurado recentemente, tem como maior acionista o Grupo Leolar, mas Leonildo não pode por causa da saúde já debilitada, o que o impediu de acompanhar a cerimônia de inauguração do Conjunto de Lojas LEOLAR.

PERDA

O prefeito de Marabá, João Salame Neto (PPS), decretou ontem luto de três dias em virtude do falecimento do dono do Grupo Leolar, Leonildo Rocha, ocorrido na madrugada de ontem, 3. Sua morte deixa em comoção toda a cidade de Marabá, que tinha um carinho especial por ele. A comunidade católica, da qual ele era um membro ativo, também está de luto.

O médico Jorge Bechara presidente da Unimed Sul do Pará disse que o falecimento de Leonildo Borges foi uma perda irreparável. “Léo Rocha era um Marabaense de primeira grandeza, a estrela maior do nosso município, e vai deixar saudades. Ele deixou para todos nós lições de cidadania e não há nada mais importante na vida de um homem do que dar lições de cidadania. Léo foi um cidadão acima de qualquer coisa, foi um cidadão marabaense de primeira linha”, expressou Bechara.  Léo terá o seu caixão depositado no jazigo da família, ao lado do irmão Maurício Rocha.

Esse documentário foi elaborado pela jornalista Jacqueline Nolêto, a partir de pesquisas sobre a história de vida de Leonildo Rocha. Sua reprodução em quaisquer outros veículos de comunicação sem aviso prévio resultará em penalidades sob a forma da lei .